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A importância da autonomia para o departamento de Compliance

Compliance vem do verbo em inglês “to comply”, e significa agir de acordo com uma regra, buscar a conformidade com leis e regulamentos.

O Compliance é muito importante para as empresas, pois previne o envolvimento em operações ilegais e, também, cria uma cultura interna ética e melhora a reputação perante o mercado.

No entanto, algumas empresas possuem o programa de Compliance apenas “no papel” para questões de formalidade, mas no dia-a-dia a área não possui voz e autonomia.

Por que dar autonomia ao Compliance?
Imagem: Freepik

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Autonomia para o Compliance

Autonomia e independência estão entre os inúmeros fatores que contribuem para um programa de Compliance ser eficiente.

A autonomia é um conceito que surgiu na pesquisa de Richard Hackman e Greg Oldham no ano de 1976.

Propuseram modelos das características do trabalho, alegando que essas características são responsáveis por aumentar resultados positivos.

Como por exemplo, a satisfação e o desempenho dos colaboradores no trabalho.

Além disso, diminui resultados negativos, como o alto volume de trabalho.

O Compliance Officer

Essa autonomia permite que o Compliance Officer atue por iniciativa própria, sem a necessidade de receber ordens para o desempenho de suas funções.

Ou seja, está ligada a liberdade que o funcionário possui para decidir como o trabalho deverá ser executado e quais métodos utilizar.

Por exemplo, o profissional precisa de acesso a pessoas e documentos da empresa para a realizar um trabalho externo a organização.

Já a independência está relacionada à liberdade que o Compliance Officer possui no exercício de suas funções.

Este profissional deve estar livre de sofrer retaliações por desenvolver suas ações.

Podemos citar, como exemplo de independência, a proximidade do profissional com o corpo diretivo da organização.

A alta gestão precisa olhar para área de Compliance como prioridade, concedendo voz nos conselhos e assembleias, além de estar integrada quanto a criação do programa, planejamento estratégico e mapeamentos dos riscos.

Conclusão

Como podemos observar, a área de Compliance deve ser zelada e vista com grande importância, pois juntamente com a alta gestão, podem responder por falhas na aplicabilidade do programa.

Sendo assim, possui grande responsabilidade de garantir que Compliance seja efetivo e não exista apenas no papel.

Por isso, para ter um programa de Compliance efetivo, é preciso conceder autonomia ao profissionais

Além de não acumular funções e sempre buscar a capacitação e aperfeiçoamento das habilidades fundamentais.

Por: Wellington Faria

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