O que são riscos de compliance?

Os riscos de compliance estão presentes no cotidiano das organizações, independente do setor de atuação.

Por isso, é essencial entender o grau de impacto dos riscos para que as empresas possam se preparar e não sofrer danos reais.

Programa de compliance e seus riscos
Imagem: pexels

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O que é compliance?

A expressão “compliance” vem do verbo em inglês “to comply”, que significa estar em conformidade com a ordem legal e a ordem interna da empresa.

A princípio, um programa de compliance abrange conceitos como, transparência, honestidade, competência, organização e comprometimento.

Compliance não é pontual, temporário, como se buscássemos “cumprir o compliance” como cumprir uma norma ou exigência, com começo e fim.

Ou seja, compliance é cíclico e permanente dentro das organizações.

Dito isso, o objetivo é mitigar riscos empresariais oriundos de condutas ilegais ou incoerentes com os princípios da organização, por isso é também chamado de “programa de integridade”.

A legislação brasileira faz menção a palavra “integridade”, no entanto essa palavra é mais abrangente do que “compliance”, afinal integridade significa agir de forma ética, independente de legislação.

Os riscos de compliance

Ao mesmo tempo, é importante falarmos de “risco de compliance”, o risco de funcionários ou da própria empresa descumprirem determinadas leis.

É o risco de sofrer sanções administradas ou risco de perda de reputação da marca/empresa.

Além disso, o compliance não mede apenas riscos de ilegalidades, pois existem diversas situações que colocam a empresa em risco e que não são consideradas ilegais, mas antiéticas.

Nesse sentido, atitudes antiéticas são reguladas por intermédio de um código de ética e conduta, também de responsabilidade.

Toda organização possui riscos, já que o risco é inerente ao mundo dos negócios, se relacionam frequentemente com a incerteza no cumprimento de algum objetivo.

Os riscos mudam de acordo com o local geográfico em que a empresa está, seu segmento, investidores, etc.

Ainda assim, o compliance gerencia, identifica, analisa e trata os riscos.

São tratamentos de risco: compartilhar (contratar apólice de seguro), mitigar (ações para diminuir riscos), eliminar (encerrar o processo que gera riscos ou terceirizar uma atividade).

Conclusão

O compliance não é uma estrutura pré-determinada, mas sim adaptado para a realidade de cada empresa.

Sua necessidade para todas as empresas é inquestionável, visto que é uma ferramenta de gestão de fiscalização de processos e melhoria de ambiente interno.

Visto que atua no tratamento de riscos e na promoção além de promover uma cultura ética na sociedade e o fim da corrupção.

Por fim, compliance também é uma ferramenta para atração de jovens talentos, que buscam por empresas engajadas com a ética e com propósitos bem definidos.

Por Gabriela Diehl

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